quarta-feira, 21 de março de 2012

Quando as matas, ainda que rodeadas de cimento, nos atravessam...

Galinhas, pombos, marrecos, gansos, pássaros imensos, mandalas de teias de aranhas, árvores com raízes aéreas e tanto mais de lindo... Eles têm sido parte dos nossos encontros. Escolhemos os parques para compreendermos juntos os rios que nos atravessam. Nada de salas fechadas, pretas, aqui nosso ensaio é rodeado de crianças passando, galinhas procurando alimento, pessoas caminhando, despachos, pássaros parando para bisbilhotar quem éramos nós. Ontem foi dia do peixe-boi, esse animal esquisito, nunca vi de perto e desconfio das imagens que me mostram dele, com esse nome ele há de ser um boi com nadadeiras ou um peixe ruminante; foi dia também de Iati, uma linda e doce índia que com suas lágrimas formou um rio que tem nome de santo e é lá que tem o Negro D'Água. Mas dele eu só posso falar depois... Ele não aparece tão fácil assim e quando aparece custa a sumir!

Que dos nossos sorrisos nasça um rio que desague no mar...


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