segunda-feira, 26 de março de 2012

O PARQUE-PROCESSO

Os encontros estão se realizando a ceu aberto, a flor aberta, a planta aberta, de peito aberto. Na distancia dos rios, visto que São Paulo aterrou cerca de 1.500 km de rios, encontramos nos parques da cidade um caminho de se relacionar com as bolhas são os parques. Chegar mais próximo do silêncio, do verde, do som dos pássaros, do cheiro da folha, da poesia desenhada em cada planta foi o meio encontrado de fazer a narrativa jorrar nos encontros. Nesse sentido, algumas parques da cidade tem servido de local de ensaio para estas histórias. No meio de patos, galinhas, guinés no PARQUE DA ÁGUA BRANCA, no canto dos pássaros misturados com o ruído dos carros do TRIANON e MÁRIO COVAS os encontros acontecem. Teias de aranha se tornam presentes ao olhar. O cheiro da folha atravessa a palavra. O sol toca a pele numa dança com o vento. E assim, segue a jornada deste rio, em meio a plantas, águas e bixos. E, nós, a brincar nos quintais de nossa memória.
Hoje, ensaiando no parque da água branca foram chegando pessoas, olhando, escutando as histórias, acompanhando de perto como os indios do xingu contaram como os rios nasceram através do Iamulumulu. E assim, vão se dando, de peito aberto, os encontros.
Carol se preparando para contar sua história.
Iati, como surgiu o Rio São Francisco.
Parque da Água Branca.


Visita a roda de leitura de textos.
Parque Trianon


Iati, os guerreiros seguiram para o norte.


Iati, os guerreiros.


Iati, o bambu verga, mas não quebra.
Parque da Água Branca.

Ialumulumulu, os espíritos seguem para a luta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário