O que você deixa pra trás no caminho? O que de você fica no
meio da estrada? Qual a marca deixada pelos “passos dos índios guerreiros”? Hoje,
eu e Carol não conseguimos deixar pra trás, pra bem longe do nosso ensaio no
Parque da Água Branca, a ressaca dos nossos corpos cansados da rotina da cidade.
E o corpo e a mente pediram pela apreciação do lugar. Escolheram uma pausa que
olha em volta e na verdade não para. Um novo olhar para o já conhecido (mas
ainda nos [re]conhecendo lá) e sagrado espaço de trabalho. A curiosidade para
saber o que nele se abrigava gerou a descoberta. Descobrimos os rastros da vida
ali: penas, cascos de árvores, sementes, frutos secos...Tudo virou brincadeira
e coceira. E as marcas que a natureza deixou desapercebida agora é objeto de
investigação e estudo para o nosso modo de contar suas histórias. Deixamos no
lugar a marca dos nossos olhares curiosos e levamos para o resto do dia um
corpo disposto a se redescobrir.
Relatos de Recy sobre o ensaio do dia 03/04/2012 no Pq. da
Água Branca.
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