No dia 20.02, às 15h30, na SP Escola de Teatro - sede Roosevelt - faremos nosso primeiro ensaio aberto. Tragam suas crianças!
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Tem uma Maria nascendo aqui dentro
| O espetáculo AS TRÊS MARIAS parte do universo de três meninas que vivem em uma Vila Alagada. As três Marias, Maria Faminta, Maria Alegria e Maria Melancolia passam o dia esperando a mãe voltar do outro lado da linha do trem. Elas sempre acordam com a sirene da locomotiva que anuncia a partida da mãe antes do nascer do sol para a cidade, lugar que segue para trabalhar todos os dias. Em cima da laje e nas ruas inundadas por água, as irmãs passam o dia a inventar a vida à espera do retorno da mãe tendo como companhia a avó que mora dentro do rio. Essa foi a forma encontrada pela mãe para falar da morte da avó que foi afogada pelo rio. Enquanto a mãe não chega, as crianças se relacionam com a água como quem pede conselhos, ouve histórias e obedecem às ordens. |
sábado, 7 de julho de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Eu me pássaro.
São nos dias que parecem tortos que a gente compreende que a linha, como uma sucessão de pontos, não nos cabe mais. Não cabe não só porque a trajetória é cheia de complicadores, mas porque somos nós que precisamos da compressão do estômago para poder decidir permanecer caminhando. Quando não se tem a compressão, não há a escolha, porque nem a inquietação há. E o que eu quero é ter sempre a possibilidade de decidir e de querer estar junto, em bando, em coletivo, em grupo, em manada, em cardume. Preciso pensar um pouco como pássaro. É isso! Preciso compreender mecanismos de desprender menos energia. É necessário, pois, assim como as gaivotas compreender que quem está na frente reduz a resistência do ar para os outros e quando esse se cansa, outro, mais descansado, toma a frente. Ah! Os pássaros não sabem o que é hierarquia. Isso é conceito. Eles apenas compreendem o fluxo das funções.
"Os homens sabem fazer tudo, menos ninhos de pássaros".
Por Ana Carolina Marinho.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Ensaio do dia 07 de Abril de 2012
(Biblioteca Monteiro Lobato)
Fotos: Maurício Cuca
As lentes de Cuca através
das lentes de João
Cantando baixinho
Em busca do choro de uma Índia
O espírito Mearatsim
"Mearatsim, o primeiro a chegar, cantou para
espantar o dono do local, Kanutsipei, que mantinha em suas terras, escondida em vários potes, a água mais pura do mundo"
terça-feira, 24 de abril de 2012
MARACÁ
Na busca do som que vem das matas para contar as histórias dos seres que vivem nelas.
em 6 passos - feito em casa
(me senti índia novamente)
materiais doados pela natureza encerrada no quarteirão denominado "Parque da Água Branca"
Por Recy Freire
("vida indígena na madrugada")
terça-feira, 17 de abril de 2012
Os sons e os espíritos.
Os encontros agora, longe dos parque e dos animais que paravam pra ouvir as histórias, acontecem num outro espaço bastante acolhedor, a biblioteca Monteiro Lobato. Lá tem até um pedaço da costela de Monteiro Lobato! Seus sapatos, sua cadeira favorita, sobretudos, escrivaninhas, canetas, etc. Lá o espaço é permeado pela sensibilidade dos que por lá passam e dos que por lá já passaram e claro dos que ainda estão por vir. Isso me dá a sensação de estar sempre observada. A porta se abre sozinha - Pode entrar, povoe esse espaço com a gente. Entra alguém, mas de corpo que eu não tenho ideia de como seja.
Acho que Iamululu tem muita responsabilidade nisso tudo. Que som evoca aquele espírito? Ora é o batuque, ora a voz, ora a gaita, ora o apito, ora a flauta, ora o roi-roi, ora o silêncio por ainda não ter conseguido evocar aquele outro espírito. É necessário sutileza e sinceridade para evocá-los com os sons...
Ana Carolina.
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